Fração de Segundo – Kasie West

Livro: Fração de Segundo
Autor (a): Kasie West
Editora: Seguinte
Ano: 2016
ISBN 978-85-5534002-4

“Por causa de sua habilidade paranormal, Addie é capaz de Investigar seu futuro sempre que se depara com uma escolha, mas isso não torna sua realidade mais fácil. Depois de ser usada pelo namorado e traída por Laila, sua melhor amiga, ela não hesita em passar as férias com o pai no mundo Normal. Lá ela conhece Trevor, um garoto incrivelmente familiar. Se até pouco tempo ele era um estranho, por que o coração de Addie acelera toda vez que o vê? Enquanto isso, Laila guarda um grande segredo: ela pode Restaurar as memórias de Addie – só falta aprender como. Muita gente poderosa não quer que isso aconteça, e a única pessoa que pode ajudar Laila é Connor, um bad boy que não parece muito disposto a colaborar. Como ela vai ajudar a amiga a alcançar o futuro feliz que merece.”
* Livro cedido em parceria com a editora Seguinte.

Oi, gente!

Uau! Faz tempo desde minha estreia aqui no Livros y Viagens, hein? Hoje venho trazer pra vocês a resenha do segundo volume da duologia Encruzilhada (Kasie West). Você pode conferir a resenha do primeiro livro aqui.
Eu estava bem ansiosa pra essa continuação e fiquei doidinha para saber como ficou Addie depois da Investigação que ela fez no primeiro livro e as consequências de sua escolha. Nesse segundo volume, teremos não apenas Addie narrando, mas sua melhor amiga Laila também, e isso deixou a história bem interessante, pois teremos duas “histórias” no livro.

Depois que Addie descobre que estava sendo usada por Duke, seu namorado e é traída por Laila, sua melhor amiga, ela resolve passar as festas de fim de ano com seu pai no Texas. Lá, ela conhece Trevor e sente uma estranha ligação com ele, uma atração que ela não consegue entender, como se já o conhecesse.
Enquanto isso, lá no Complexo, Laila tenta desenvolver suas habilidades para ajudar Addie. Ela descobriu que consegue Restaurar as Memórias perdidas de Addie, apenas precisa aprender como. Em meio sua investigação para aprimorar as habilidades, ela começa a descobrir que muitas pessoas poderosas não querem que Addie recupere essas memórias. Para conseguir alcançar seu objetivo, ela precisará contar com a ajuda de Connor, um badboy calado e misterioso, que parece saber bastante sobre aprimoramento de habilidades.
Devo dizer que gostei da forma como Kasie conduziu esse segundo livro, não tem muita ação como eu esperava, mas considerando que se trata de um YA bem leve, não levei isso como algo negativo assim, uma vez que a proposta do livro é mais o romance entre os personagens e suas habilidades.

Entretanto, eu esperava um enredo um pouco mais elaborado, um mistério um pouco maior do que foi mostrado. No fim, me senti assistindo a um desses filmes de adolescentes da Disney, não que isso seja negativo, de modo algum, apenas não é um livro reflexivo ou totalmente viciante, o classifico como um entretenimento para passar o tempo. Um bom entretenimento, pois classifiquei o livro com 4 estrelas.
Os personagens são bem construídos, assim como seus sentimentos e personalidades. O que me incomoda nessa história, desde o primeiro livro, é a falta de explicação sobre como as pessoas do complexo tem habilidades paranormais e as pessoas do mundo Normal – o nosso, no caso – não tem. A explicação breve que recebemos é de que uns desenvolvem mais o cérebro que outros, mas por qual motivo? Senti falta de algo mais concreto que essa simples explicação.
Recomendo o livro pra quem gosta de um toque, um toque mesmo, de X-men com romance.

Beijos!

Uma História de Solidão – John Boyne

Uma História de Solidão Livro: Uma História de Solidão
Autor (a): John Boyne
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2016
ISBN978-85-3592-672-9

“Primogênito de um lar disfuncional na Irlanda, o inocente Odran Yates vai estudar em um colégio que prepara garotos para a vida eclesiástica. Ao relatar sua jornada, da ingenuidade dos primeiros anos de colégio à descoberta dos segredos mais bem guardados da Igreja, Odran descreve uma Irlanda cheia de contradições e ódio por trás de uma fachada de bons costumes. Enquanto lida com as implicações de seu trabalho e o sofrimento das pessoas que ama, o padre Odran se convence de que era inocente demais para entender o que acontecia ao seu redor e tenta fazer um acerto de contas com a própria consciência.”

*Livro cedido em parceria com a Editora Companhia das Letras.

Oi, tudo bem?


Hoje eu venho falar com vocês sobre um livro que causou um mix de emoções, que como vocês já viram no título da resenha é Uma História de Solidão do autor renomado John Boyne, publicado recentemente pela Companhia das Letras.
O livro narra a trajetória do Ordan Yates, desde sua infância até sua carreira como padre. No início ele vivia em uma família conturbada, cercado das frustrações tanto do seu pai que sonhava em ser um ator, quanto da mãe que se arrependera por ter deixado para trás sua carreira como aeromoça em uma grande companhia aérea. Acompanhamos sua última viagem para praia com sua família que após uma séria discussão seu pai decide por fim em sua vida juntamente com a vida de seu irmão mais novo.
“Que mundo é este em que vivemos, quanto mal causamos as crianças.”

Após essa tragédia, sua mãe se torna altamente religiosa e afirma para Ordan que ele possui uma vocação para ser padre, o mesmo aceita tal discurso e resolve ir para o seminário. É nesse seminário que conhecemos outra figura importante da história, o Tom Cardle, amigo de quarto de Ordan que irá protagonizar muitas histórias intrigantes dentro da trama.
Ordan e Tom se conhecem no seminário para futuros padres e logo é possível perceber que Tom tem sérios problemas de adaptação. O primeiro fato é que ele não queria se tornar padre, mas por exigência do seu pai, se vê obrigado a cumprir esta ordem e ao longo na narração ele também apresenta comportamentos estranhos. Durante a leitura pude ver que esse comportamento iria se acentuar cada vez mais e causar sérios danos a ele e as pessoas que o cercavam.
O tema central do livro é a pedofilia na Igreja Católica, um tema polêmico e bem delicado de ser abordado por envolver crianças e uma instituição bem grande a nível mundial, mas acima de tudo por se tratar de um ato covarde e que causa grande comoção.
No decorrer da leitura vemos a evolução de uma Irlanda totalmente católica para uma Irlanda cética e revoltada com a figura dos padres por conta desses escândalos e o posicionamento da igreja com relação a eles. Também vemos que a principal tática da igreja era realocar esses padres para uma outra paróquia, sem contar a chantagem feita para que as pessoas fossem silenciadas, pois como já citei, os irlandeses eram altamente religiosos e qualquer colocação de um padre ou um bispo contra aquela pessoa causaria um sério dano.
“Era inevitável que eu fosse obrigado a aguentar os olhares de desprezo de estudantes presunçosos ou de executivos empolados. Mães puxavam os filhos para mais perto e, de vez em quando, um estranho se aproximava com alguma observação agressiva ou ofensiva.”
Com relação ao nosso personagem principal, o padre Yates, vemos um homem sem qualquer posicionamento e com uma ingenuidade exacerbada para um homem de sua idade fazendo sempre questionamentos que te causam sinceramente grande raiva, a princípio eu achava que era por conta da ausência do seu pai, em parte pode ser mas acredito que é mais fácil fingir que não viu do que se posicionar.

O livro é narrado em primeira pessoa e tudo é contado pelo ponto de vista do Ordan e não é uma narração linear o que para mim não foi tão legal porque cada capítulo narra uma fase da vida dele e percebemos o quanto ele foi omisso. A narrativa mostra seu drama familiar na infância e o desenrolar da sua juventude, sua família, sua irmã uma pessoa cheia de vida com um excelente casamento e seus dois filhos. Também presenciamos a mudança de comportamento do mais velho, as histórias chocantes, revoltantes, tristes, mas também as histórias lindas. Porém, não podemos esquecer que o autor passa uma mensagem final bastante interessante.

Uma História de Solidão nos ensina que a omissão pode causar danos tão sérios quanto a pedofilia, vemos que vários fatores podem levar uma pessoa a cometer um ato tão terrível como este, mas que a pessoa sempre tem duas escolhas, fazer ou não fazer, ou seja, independente de todos os traumas vividos durante nossa vida, a escolha final é nossa, inclusive a de pedir ajuda. Eu vejo o abuso infantil como um sério desvio de caráter e também como uma doença que precisa ser tratada e discutida abertamente nas escolas, em casa. Precisamos incentivar nossas crianças a falarem caso algo aconteça com elas. E principalmente cobrar a cada dia um julgamento mais rigoroso, independente de quem tenha cometido para que atrocidades como essa não ocorra mais.
A edição da Companhia das Letras está incrível, com uma capa linda que diz muito sobre a história, uma boa diagramação com toda qualidade que a editora sempre empenha nos seus livros.
Uma história de solidão não foi uma leitura fácil para mim, mas foi um livro que me comoveu bastante, um livro intenso em sua essência onde o John Boyne conseguiu com maestria escrever uma história tocante e quando você vira a última página só consegue pensar no quão incrível é a escrita deste autor, e no quanto eu fiquei feliz em poder finalmente ler algo dele.
“Às vezes é tão forte que eu quase consigo entender o que sentiu meu infeliz pai quando acordou em sua depressão e decidiu que aquele era o dia em que ele iria à praia Curracloe, que aquele era o dia em que diria adeus aos seus entes queridos, que aquele era o dia em que ele afundaria um de nós na água até que a resistência infantil acabasse e ele pudesse nadar na direção de Calais, sem a menor possibilidade de chegar com vida.”
Espero que vocês tenham gostado (mesmo sendo um textão) tentei colocar aqui tudo o que senti e aprendi com esta leitura. Não deixem de comentar sobre seu posicionamento sobre o assunto.
Um grande beijo e até a próxima!

A Queda dos Reinos – Morgan Rhodes

A Queda dos ReinosLivro: A Queda dos Reinos
Autor (a): Morgan Rhodes
Editora: Seguinte
Ano: 2013
ISBN 978-85-65765-138

“Numa terra em que a magia havia sido esquecida e a paz reinara durante séculos, uma agitação perigosa ganha forma quando três reinos começam a lutar pelo poder. Entre traições, negociações e batalhas, quatro jovens terão seus destinos entrelaçados para sempre: Cleo, a filha mais nova do rei de Auranos; Magnus, o primogênito do rei de Limeros; Jonas, um camponês rebelde de Paelsia; e Lucia, uma garota adotada pela família real de Limeros que busca a verdade sobre seu passado. Em A queda dos reinos, Morgan Rhodes constrói uma mitologia complexa e fascinante, que mistura amor proibido, intrigas políticas e profecias milenares. Narrado pelos pontos de vista dos quatro protagonistas, este é o primeiro volume da série.”

*Livro cedido em parceria com a Editora Seguinte.

Oi, tudo bem?
Hoje eu estou muito animada para esta resenha, pois trata-se de um livro que estava super ansiosa para leitura. Antes de começar queria dizer que acompanho alguns canais literários no Youtube e conheci este livro através do canal Livraria em Casa e fiquei indócil até começar a lê-lo. Eu estava certa com minhas expectativas, pois foi uma das leituras mais rápidas de 2016.
O livro foi publicado no Brasil pelo selo Seguinte da editora Companhia das Letras, o primeiro livro de uma série de seis, sendo que quatro livros já foram publicados aqui. É uma série de fantasia que logo no prólogo mostra a que veio, mostrando muitas mortes, magia e traição (ficaram curiosos não foi?).

O livro nos apresenta três lugares diferentes: o reino de Auranos, uma terra próspera e bem colorida; Limeros uma terra fria com um povo voltado para a religião e que possui um monarca conhecido como o Rei Sanguinário e Paelsia, que não tem uma monarquia e sim um líder ausente, recluso com a sua magia e assolada pela pobreza sobrevivendo da fabricação de vinhos.
Em uma de suas viagens, Cleo junto com seus amigos vão a uma taberna comprar um desses famosos vinhos, e o que era uma simples negociação acaba originando uma tragédia, que acarretará na sede de vingança misturada com a conspiração e traições em um jogo político perigoso e mortal.

Sim, vou resumir só isso do enredo para não correr o risco de contar demais, já que os mínimos detalhes são importantíssimos, mas fiquem tranquilos.
Nessa série temos quatro protagonistas, a Cleo, princesa de Auranos, uma jovem mimada que está acostumada a ter tudo nas mãos, e ao mesmo tempo tem um segredo junto ao Lord da corte de seu pai, o que a torna omissa frente a uma situação extrema que dará origem a toda a revolta.
Jonas, um rapaz de uma família pobre em Paelsia, vê sua vida virando de cabeça para baixo e acaba tendo que escolher entre um desejo de vingança mesquinho ou lutar para um futuro melhor para seu povo.
Magnus, o jovem príncipe de Limeros que convive com seu pai abusivo em um reino que tem se mostrado decadente, que nutre e luta contra um sentimento proibido, que vai se modificando conforme os fatos vão acontecendo em sua vida.
E por fim a jovem Lúcia, princesa de Limeros e irmã de Magnus tem um segredo que pode ser mortal. Ao meu ver ela começou bem apagadinha, mas tem uma força e determinação dentro de si que pode ser um grande potencial nos outros livros, ou seja, é bom prestar atenção nela!
O livro é narrado em terceira pessoa, uma excelente escolha da autora, pois assim podemos ver de forma imparcial o que acontece nos três reinos. O livro flui de uma maneira bem rápida e a prova disso é que em apenas três dias eu terminei a leitura dessa belezinha aqui.

A autora conseguiu, em uma narrativa fácil e instigante, nos introduzir em um reino grande, onde transborda conspiração e para completar (a cereja do bolo), temos a presença de magia, mas sem fazer da magia a parte principal da história. Sim ela é de grande relevância e em torno dela que a trama vai se desenrolar, mas isso não faz dela a parte central da narrativa (espero não estar sendo confusa).

O livro tem a capa original com uma diagramação simples, porém bonita e limpa, além da fonte confortável. A minha parte preferida é uma lista logo no início do livro com os personagens, o que facilitou muito já que todas as vezes que eu esquecia de um ou era introduzida a outro, dava para dar aquela conferida nessa parte.

Para terminar essa extensa e difícil resenha (sim, foi difícil falar deste livro já que gostei tanto), eu queria dizer que é um livro fantástico, cruel, violento, sangrento, triste, questionador e muito incrível. A cada página eu queria saber mais e mais dos acontecimentos, uma vez que a autora não perdoou nenhum personagem, mas que ao mesmo tempo me encantou com sua brutalidade e genialidade. Muitos comparam essa série com As Crônicas de Gelo e Fogo, apesar de não ter lido ainda, acredito que possa ter algo parecido, o que na minha opinião eleva mais um pouquinho o patamar da série.
Espero que vocês tenham gostado da resenha, desculpem a empolgação, mas não tinha como ser diferente e por favor LEIAM A Queda dos Reinos, e  se querem uma dica preparem os seus forninhos!
Um grande beijo, e até a próxima!

Esperando por Doggo – Mark B. Mills

Livro: Esperando Por Doggo
Autor (a): Mark B. Mills
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
ISBN 978-85-8163809-6

“Dan achava que tinha uma vida feliz com Clara, mas, de uma hora para outra, ela desaparece inesperadamente de sua vida, deixando para trás apenas uma carta de despedida e um cachorro. A pequena criatura é incomum e sequer tem um nome definitivo, ele é simplesmente chamado de Doggo. Agora, Dan tem a missão de devolver Doggo, e, ao mesmo tempo, encontrar um novo emprego. A primeira missão parece ser fácil, a segunda, nem tanto. Com o passar dos dias, Dan começa a desfrutar da companhia de Doggo e não tem coragem de abandoná-lo. De forma singela, mas significativa, a presença do pequeno cão ajuda àqueles que estão ao seu redor. Doggo acaba tornando-se muito mais que um amigo de quatro patas, transforma-se em uma verdadeira fonte de inspiração para o trabalho e para a vida de Dan.”


*Livro cedido em parceria com a Editora Novo Conceito.

Oi, tudo bem?

Esperando por Doggo foi lançado no ano passado pela editora Novo Conceito. O livro narra a história de Daniel, um homem de trinta anos que possui um relacionamento de quatro anos com Clara e que contra a vontade dele possuem um cachorro chamado Doggo. O que até então era estável e tranquilo, se transforma em algo confuso e solitário, quando sem mais nem menos Clara vai embora deixando para Dan apenas uma carta se despedindo e tentando dar uma “amenizada” no seu ato inconsequente e até mesmo um tanto infantil, juntamente com um pedido para que ele leve o cachorro de volta ao abrigo, já que ele terá um novo emprego e não poderá tomar conta do cachorro.

Daniel vai até o abrigo para entregar o cachorro, mas em uma conversa nada amigável com a mulher do lugar, ele resolve trazer o animal de volta, quando ela fala que ele ainda não havia sido castrado como tinha sido combinado quando ele foi adotado. Ele acha um absurdo “cortar as bolas” do cachorro e o leva de volta.
O que você precisa saber sobre Doggo é que ele não é nada bonito, nem mesmo bonitinho ou fofinho, o bichinho é o que podemos chamar de feio, mas é um serzinho muito inteligente e perspicaz e que ele não é muito fã de Daniel

“Erguemos nossas tulipas de champanhe à saúde dele, e eu poderia jurar que há algo nos lábios dele que sugere um sorriso.” (pág. 164)
O que mais gostei neste livro é a amizade entre o dono e o cachorro serem desenvolvidas aos poucos, e com pequenos gestos que vão enriquecendo a leitura. No início temos uma relação meio azeda entre os dois, como a vez em que o Daniel fala que não pode nem mesmo pegar o cachorro no colo, correndo o risco de levar uma mordida. Porém, você sente essa mudança sutilmente conforme vai lendo o livro.

Eu pensava que o livro fosse focar no drama, já que o cara tinha acabado de levar “um toco”, mas surpreendentemente isso não acontece. Lógico que as vezes ele vai se fazer de vítima, mas não é uma constância no livro.


O livro é narrado em primeira pessoa pelo Daniel, o que foi bem interessante já que os homens tendem a ser bem práticos. Temos um pouco de tensão no ambiente de trabalho o que é super normal já que Daniel trabalha para uma empresa de publicidade onde a competitividade rola solta e nesse lugar de trabalho que temos uma boa interação entre o Doggo e os outros colegas de trabalho do protagonista.
O livro é fácil de ler, com momentos bem fofos compartilhado entre o cachorro e o seu dono, uma linda amizade entre homem e animal o que dá o toque final ao livro. Doggo pode não ser o cachorro mais bonito, mas é um cachorro sensível, inteligente e fiel ao seu dono. Eu terminei o livro abraçando a minha cachorrinha chamada Belinha e pude entender com o olhar dela tudo o que o autor quis passar com este livro.

Mais uma vez o trabalho da Novo Conceito merece parabéns, onde temos uma capa muito bem feita, uma diagramação interessante, uma fonte confortável e os pequenos detalhes que fazem toda a diferença.
Se você busca um livro leve, sobre amor e amizade sem dúvidas esse é o livro certo!
Espero que tenham gostado da resenha, não deixem de comentar. Um grande abraço e até a próxima!

172 Horas Na Lua – Johan Harstad


Livro: 172 Horas Na Lua
Autor (a): Johan Harstad
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
ISBN 978-85-8163-709-9

O ano é 2018. Quase cinco décadas desde que o homem pisou na Lua pela primeira vez. Três adolescentes comuns vencem um sorteio mundial promovido pela NASA. Eles vão passar uma semana na base lunar DARLAH-2 um lugar que, até então, só era conhecido pelos altos funcionários do governo americano. Mia, Midore e Antoine se consideram os jovens mais sortudos do mundo. Mal sabem eles que a NASA tinha motivos para não ter enviado mais ninguém à Lua. Eventos inexplicáveis e experiências fora do comum começam a acontecer… Prepara-se para a contagem regressiva.”

*Livro cedido em parceria com a Editora Novo Conceito.

Oi, tudo bem?

Hoje eu vou conversar com vocês sobre o livro 172 Horas Na Lua, lançado pela Editora Novo Conceito no ano de 2015. Quando a Aline me enviou algumas opções para escolher, eu fui pesquisando no Skoob as sinopses e as notas dos livros, e este aqui foi um que chamou muito a minha atenção com uma sinopse bem interessante, mas a nota não é tão alta. Porém, a curiosidade falou mais alto e quando li os comentários/resenhas sobre o livro foi quando eu decidi: “esse aqui me parece bem interessante!”.

O livro começa com uma reunião ultrassecreta com a alta cúpula da NASA, realizada no ano de 2010, onde ali eles discutem a próxima viagem a Lua, no início com a desculpa de buscar um elemento raro e bem caro o tântalo 76, mas que ao longo da conversa vamos ver que tem um outro interesse por trás dessa viagem. Descobrimos que existe uma base na Lua construída da década de 70 chamada DARLAH-2 que até então era desconhecida não só pelo público em geral, mas como também por boa parte das pessoas naquela reunião. Nela ficou decidido que eles fariam um concurso mundial para enviar três jovens para a Lua, o que resolveria a falta de credibilidade da instituição e também atrairia investidores para a missão.
No ano de 2018, a NASA lança o concurso, o que deixa o mundo todo na maior expectativa do concurso. É nesse cenário que conhecemos Mia, Midori e Antonie os três adolescentes que vencem o concurso para serem enviados à Lua.
Mia é uma norueguesa que não está afim de ir para a Lua, mas seus pais acham que seria uma oportunidade única e que ela não deveria perder, então eles a escrevem escondido. Essa atitude a deixa babando de raiva, mas depois ela vê que é uma excelente oportunidade para a divulgação da sua banda para alcançar o sonho de ser mundialmente famosa com o seu trabalho.
Midori é uma japonesa que vê a oportunidade de ir embora do Japão e viver em Nova Iorque, onde ela já possui altos planos quando for morar lá. Ela vê a grande possibilidade de fugir do regime conservador do seu país e de obter a tão sonhada liberdade. Midori tem um estilo único e diferente, que é uma forma usada para ela se expressar já que na infância era alvo de constante bullying.
Antonie é um francês que sofreu uma desilusão amorosa e acredita que a viagem para Lua é um passaporte para superar o toco que levou da namorada. (o motivo mais tosco de todos).

Bom, depois de um árduo treinamento os três finalmente vão para a Lua acompanhados de outros cinco astronautas o capitão Nadolski, a tenente Hall, o capitão Coleman e os engenheiros espaciais Wilson e Staton. Tudo ocorre as mil maravilhas, mas logo quando eles chegam na Lua coisas sinistras e sobrenaturais começam a acontecer, e aí a coisa começa a pegar fogo!
As cem primeiras páginas do livro são de reconhecimento porque apresentam ao leitor os personagens, o pano de fundo para viagem e o treinamento feito pelos jovens para poderem assim fazer a viagem. Confesso que achei que o autor se prolongou demais nessa parte de ambientação do livro, o que fez com que o livro se tornasse um pouco arrastado. Sim é importante essa parte, mas talvez se o autor tivesse encurtado um pouco o ritmo, a leitura seria mais dinâmica.
Adentramos nos dramas familiares e sociais desses três adolescentes o que foi um pouco confuso, mas normal como toda cabeça de um adolescente é.
A coisa toda muda quando toda a tripulação chega na Lua, onde coisas bem estranhas começam a acontecer, e sim, quando isso acontece você não consegue parar de ler, fica curioso com tudo o que esta acontecendo e o que está causando essas coisas. Isso foi um ponto super positivo para a escrita do autor, pois ele consegue nos prender na rede de mistério e suspense que sim, em algumas partes eu fiquei um pouquinho apavorada, pois toda situação em que os personagens estavam envolvidos faz você ter um ataque de nervos.
Bom, eu nunca comentei isso aqui, mas eu tenho uma coisa com finais, eu prefiro um livro que tenha um começo mais ou menos e um final fantástico do que o inverso, e este livro sem dúvidas é esse tipo de livro, pois quando acabei de ler, eu fiquei embasbacada com o final. Deu aquela sensação de “isso não é possível”, que me acompanhou durante muito tempo. Foi tudo tão bem escrito que para mim tudo o que estava no papel poderia ser real.
Outro ponto positivo na minha opinião é que o autor engloba alguns assuntos que são comentados, e que algumas séries já abordaram, mas de maneira muito sobrenatural e nesse livro o autor trouxe como um fato real. Isso me deixou com vontade de pesquisar algumas coisas que estavam no livro (que não posso falar para não perder toda a graça da história), algo que nunca tinha feito antes.
Uma coisa que preciso comentar é que realmente a capa do livro está medonha e tem ligação com a história. Também preciso dizer que a editora merece parabéns com a diagramação do livro, pois ele tem imagens que ajudam ao leitor a sintonizar com o capítulo e que são um charme a mais para a edição, a fonte tem tamanho razoável, mas nada que seja muito desconfortável na hora da leitura. E o que eu mais amo na Editora Novo Conceito é quando eles falam o que nós vamos encontrar no livro na contracapa porque isso de fato auxilia a minha vida, pois eu consigo dar aquela filtrada na hora de escolher um livro.

Para terminar, o livro 172 Horas Na Lua é aquele livro que no início você duvida que vá gostar e termina se perguntando porque não leu aquele livro antes. Quando começar a lê-lo, seja firme nas primeiras cem páginas pois as outras serão espetaculares!
“O que estamos enfrentando aqui é algo muito, muito mais perigoso. Algo completamente desconhecido para nós. É diferente para nós. É diferente de tudo o que já vimos, pois opera totalmente fora dos padrões normais, sem absolutamente nenhuma emoção.” (pág. 245)
Não se esqueçam de deixar o seu comentário na resenha, o retorno de vocês é essencial para quem está aqui do outro lado escrevendo para vocês.
Espero que tenham gostado, um grande beijo e até a próxima!

Como se Apaixonar – Cecelia Ahern

Livro: Como se Apaixonar
Autor (a): Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
ISBN 978-85-8163-786-0

“Depois de não conseguir evitar que um homem acabasse com a própria vida, Christine passa a refletir sobre o quanto é importante ser feliz. Por isso, ela desiste de seu casamento sem amor e aplica as técnicas aprendidas em livros de autoajuda para viver melhor. Adam não está em um momento muito bom, e a única saída que ele encontra para a solução de seus problemas é acabar com sua vida. Mas, para a sorte de Adam, Christine aparece para transformar sua existência, ou pelo menos tentar ajudá-lo. Ela tem duas semanas para fazer com que Adam reveja seus conceitos de felicidade. Será que ele vai voltar a se apaixonar pela própria vida?”

*Livro cedido em parceria com a Editora Novo Conceito.

Oi, tudo bem?
Hoje eu estou aqui para resenhar para vocês o livro Como se Apaixonar da autora irlandesa Cecelia Ahern publicado pela editora Novo Conceito. Antes de começar a resenha, eu preciso falar algo para vocês: eu comecei a ler tarde e se eu fosse citar um autor (a) que marcou essa minha breve vida de leitora com toda certeza eu falaria Cecelia Ahern. Quando li o meu primeiro livro dela (O Livro do Amanhã) simplesmente me apaixonei pela escrita e virou amor, desde então eu a considero como minha autora favorita. Então já dá para perceber que recebi este livro com grandes expectativas, certo? Bom vamos conferir então se elas foram alcançadas.

Neste livro conhecemos Christine uma mulher que possui sua empresa, uma agência de recrutamentos onde ela mesmo se intitula casamenteira, encontrando o emprego ideal para cada pessoa. Outro aspecto muito marcante na personagem é que sua vida é vivida através de dicas encontradas em livros de auto-ajuda, só que em um belo dia ela percebeu que não era feliz após falhar na tentativa de evitar um suicídio, algo que marcou muito sua vida, tanto que ela passou a refletir se era feliz ou não constatando que não era. E em busca da sua felicidade, ela resolve acabar com seu casamento já que ela nunca amou seu marido de verdade.

Só que o improvável acontece, durante uma caminhada, Christine se depara mais uma vez com uma pessoa tentando tirar a própria vida e em um ato desesperado e ao mesmo tempo corajoso com uma dose extra de adrenalina nossa protagonista resolve salvar a vida de Adam, um homem que desesperado decide acabar com sua vida. Nada estava dando certo na vida de Adam, o seu pai ficou doente e ele teve que assumir o controle da empresa da família, algo que ele realmente detesta e para completar o balaio, ele sofreu uma grande decepção amorosa. Juntando tudo isso a uma dose de depressão que culminou neste ato desesperado na ponte Ha’ penny.
Bom, Christine conseguiu fazer com que Adam saísse da ponte, mas com uma condição: ela teria que mostrar para ele que ele poderia ser feliz, caso contrário ele se mataria. E teria que ser até seu próximo aniversario que seria em duas semanas, logo nossa personagem principal usará todo o seu acervo de livros de auto-ajuda mais uma dose extra de desespero para essa corrida contra o tempo.
Ao longo do livro nós nos divertimos muito com a interação dos personagens, seja no humor ácido de Adam ou no desespero de Christine, e suas consultas a seus livros de autoajuda, mas além de tudo isso, nos deparamos com uma incansável busca pelo amor, seja ele ela vida ou por outra pessoa.
Sou uma eterna fã dos livros da Cecelia, pois não são apenas romances do tipo um gato encontra uma garota. Rola aquela química, mas acontece algo no percurso onde o amor é provado, eles superam e fim da história. É um romance construído página após página, onde um personagem aprende algo com o outro, há desenvolvimento e tudo isso faz com que o leitor aprenda algo ou apenas reflita.
Como se apaixonar é aquele tipo de livro que gera em cada leitor um mix de sentimentos, uma hora você quer rir, outra sente vontade de chorar e outra boa parte você suspira.
Não posso deixar de citar a família da Christine porque nunca vi um povo mais doido que eles, com toda certeza eles contribuíram para umas boas risadas. Já o pai do Adam…. (risos)
A leitura do livro é bem fluida, pois uma vez que a magia acontece, você sentirá dificuldades para dormir e o final é o melhor de todos (gente, sou fissurada em finais, para mim mais vale um final bombástico e um início “borococho” que o contrário).
Bom, como já deu para perceber com minha exagerada empolgação, Como se Apaixonar é um livro que eu recomendaria para todos. Vale apena dar uma conferida nele e se encantar um uma história maravilhosa do início ao fim.

Recado: Hoje seria um post da Retrospectiva Livros y Viagens 2015, mas por motivos de força maior ele vai ser postado na sexta-feira (18/12)

Espero que tenham gostado, não deixem de comentar!

Um grande beijo e ate a próxima!

*Resenha feita pela Flávia Gonçalves.

Dez Coisas que Aprendi sobre o Amor – Sarah Butler

Livro: Dez Coisas que Aprendi sobre o Amor
Autor: Sarah Butler
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
ISBN: 978-85-8163-777-8

“Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas ou más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?”

*Livro cedido em parceria com a Editora Novo Conceito.

Oi, tudo bem?
Hoje estou aqui mais uma vez!!! Bom galera hoje nós vamos conversar sobre o livro Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor da autora Sarah Butler publicado aqui no Brasil pela editora Novo conceito.
O livro narra a história de Alice e Daniel. Alice tem 33 anos e está voltando para casa para poder ver o seu pai que está doente, e voltar para casa significa resgatar vários sentimentos e memórias que ao longo da sua vida ela vem carregando e o principal deles é a de que não pertence aquele lugar. Ao longo de sua estadia na luxuosa casa de seu pai, Alice vai repensar sua vida, repensar os motivos do fim do seu relacionamento e principalmente tentar se encontrar novamente.

Daniel é um homem que vive vagando pelas ruas de Londres, carregando em seu bolso apenas um envelope e um remédio para mante-lo vivo, procurando o dos desconhecido de sua filha e revivendo as suas histórias. Ele tem o hábito de recolher coisas do chão e montar pequenos presentes e deixa-los pelas ruas na esperança de que sua filha o encontre.
Os dois, apesar de terem vidas muito diferentes, possuem duas coisas incomuns: a primeira é o costume de fazerem listas de dez coisas e a segunda é a tristeza que carregam dentro de si.
O livro é narrado em primeira pessoa, intercalando a cada capítulo os personagens. Um enredo que tinha tudo para ser instigante e emocionante no final acabou sendo o oposto já que a autora infelizmente não conseguiu colocar para o papel todo a emoção necessária para que esta história fosse inesquecível.
Eu sou uma grande fã de dramas, sempre gostei de algo que me emocione, que me inspire, mas apesar de ter em mãos uma ideia genial, acredito que do meio para o fim do livro ela se perdeu. Eu passei a ler o livro com aquele pensamento será que agora é a grande hora? Será que agora é o momento em.que finalmente vamos saber o desfecho??

E fiquei só na sensação porque o que eu mais esperava que acontecesse não veio e no final eu fiquei com cara de paisagem. Eu até entendo os motivos de ter acontecido o que aconteceu, mas não me encantou sabe?
Com relação a diagramação, mais uma vez a Novo Conceito arrasou, sabe quando você é conquistado pela capa de um livro? Bem, foi assim comigo, além da capa linda o livro tem uma fonte confortável (e isso é muito importante para uma cegueta como eu) fora todos os detalhes das páginas que são super fofos…

O livro infelizmente não funcionou comigo, mas não significa que não vá funcionar com você, eu falo isso pois já li resenhas positivas do mesmo livro, então acredito que se você gosta do gênero e se interessou pela sinopse vale apena dar uma arriscada, já que sim tem coisas bem legais na historia só que para mim faltou o famoso “borogodó”.
Espero que você tenha gostado desta resenha, não deixem de comentar o que vocês acharam da resenha e se vocês já leram o livro me contem como foi a leitura de vocês.
Um grande beijo e até a próxima!

*Resenha da Flavia Gonçalves.

Fingindo – Cora Carmack

Fingindo – Série Losing It (Livro 02)
Autor (a): Cora Carmack
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
ISBN 978-85-8163666-5

“Por quanto tempo você consegue prender alguém? Meu nome é Cade Winston. Aluno de mestrado em belas-artes, voluntário, abraçador de mães e seu namorado pelas próximas vinte e quatro horas. Prazer em conhecê-la. Com seus cabelos coloridos, tatuagens e um namorado que combina com tudo isso, Max tem exatamente o estilo que seus pais mais desprezam… E eles nem sonham que a filha vive assim. Ela fica em apuros quando seus pais a visitam na faculdade e exigem conhecer o futuro genro. A solução que Max encontra para não ser desmascarada é pedir para um desconhecido se passar por seu namorado. Para Cade, a proposta veio em boa hora: é a chance que ele esperava para acabar com a sua fama de bom moço, que até hoje só serviu para atrapalhar sua vida. Um faz de conta com data marcada para terminar… E um casal por quem a gente vai adorar torcer. Fingindo vai seduzir você.”

*Livro cedido em parceria com a Editora Novo Conceito.

Olá pessoal, tudo bem?

Aqui é a Bruna, do blog Meu Mundinho Fictício, alegre e sorridente, para falar do divertido Fingindo, continuação de Perdendo-me, de Cora Carmack. Esse é o segundo livro da série Losing it, classificada como new adult, mas que, na verdade, é uma comédia romântica. A série é composta por livros independentes, protagonizados por personagens diferentes, e pode ser lida fora da ordem, sem maiores problemas.
Cade Winston é aluno de mestrado em belas-artes e o típico bom moço: estudioso, educado, lindo e prestativo. Apaixonado pela melhor amiga, que está em um relacionamento sério, Cade percebe que é hora de seguir sua vida e partir para outra. E essa chance chega da forma mais imprevisível possível, quando uma linda mulher despenca em sua mesa, implorando que ele finja ser seu namorado diante dos pais. Bizarro, não?

A moça em questão é Max, uma jovem cantora, que trabalha em um estúdio de tatuagem e como dançarina em uma boate. Ela tem cabelos coloridos e várias tatuagens, que corroboram bem para imagem de badgirl. Porém, Max tem pais super tradicionais, caretas e intrometidos, que não aceitariam seu jeito de ser. Quando eles aparecem de surpresa na cidade, e avisam que estão indo para o Café onde ela está, ela fica com medo que eles afugentem seu namorado, Mace, e ao perceber a postura de bom menino de Cade, implora que ele finja ser seu namorado, enquanto o verdadeiro vai embora.
“Meu nome é Cade Winston. Aluno de mestrado em belas-artes, voluntário, abraçador de mães e seu namorado pelas próximas vinte e quatro horas. Prazer em conhecê-la.”
Assim começa essa inusitada e divertida história de amor. O falso namoro de Cade e Max aproxima duas pessoas aparentemente incompatíveis, mas que se revelam ser exatamente o que o outro precisava. O relacionamento vai sendo desenvolvido de forma agradável e sem correria. Há uma única cena sensual, muito bem feita e nada vulgar, o que acho que seria no máximo classificação 16 anos.

Fingindo não foi tão engraçado quanto Perdendo-me, e foi mais profundo do que esperei. A história familiar de Max é marcada por falsas aparências, consequências da dor de uma perda de anos atrás. E logo percebemos que o muito do comportamento de ‘bom moço” de Cade também é resultado de sua bagagem familiar. Resultado: o namoro falso não é o único momento de fingimento no livro. E isso foi o toque especial da autora. Quantas pessoas fingem ser quem não são, ou, pelo menos, escondem sua própria identidade, por medo da rejeição? Esse tom mais dramático do livro me pegou de surpresa, mas foi uma surpresa positiva, e valeu muito a pena. Porém, o tom principal é a comédia, e por isso, a resolução dos grandes problemas não foi muito aprofundada, apenas encaminhada, ao longo da trama.
“- Sua dor a tornou mais forte. Ela fez de você uma mulher incrível e cheia de vida. A dor fez de nós dois o que somos.”
Cade realmente é um bom rapaz, um verdadeiro sonho de consumo, mas também é acomodado em relação a sua vida pessoal, enquanto Max é aquele tipo de pessoa que tem um brilho próprio e especial, que gosta de aproveitar a vida, porém, é submissa aos pais, e se deixa apagar diante deles. Ao longo da trama, observamos os protagonistas crescerem, com Cade aprendendo a lutar por seus objetivos pessoais, e Max a tentar ser como realmente é, diante de todos. Os personagens secundários foram interessantes, sendo os intrometidos e chatos pais de Max os de mais destaques. Bliss e Garrick, os protagonistas do primeiro livro, aparecem, mas sem grande destaque, apenas para dar o fechamento a paixonite que Cade tinha pela amiga. Também temos Mace, o namorado de Max, que é o típico ‘bonitinho, mas ordinário’, um verdadeiro idiota que não tem nada além de beleza.
O livro é divertido, com um leve tom dramático, uma escrita gostosa e recheada de referências atuais. A narração é em primeira pessoa, intercalando capítulos de Cade e Max, e a história dos protagonistas e seu desenrolar é bem previsível, mas gostosa de acompanhar. Com tudo isso, essa é uma ótima leitura de entretenimento e diversão. Entretanto, houve alguns erros de continuidade que me incomodaram muito, como uma cena na qual Cade se envolve em uma briga e sai ferido, e ninguém menciona os hematomas no dia seguinte (quando ele conheceu os pais de Max).
A diagramação é simples, mas muito bem feita, e a letra tem um tamanho agradável. Vi poucos erros de revisão, que não comprometem a leitura. Não gosto da capa, pois esse modelo Não é o Cade, e acho que ela passa uma ideia errada do livro, pois ele não é hot, como a capa pode levar a imaginar.
“Ele havia me arruinado. Antes eu era como gelo – fria, cortante e sólida. Mas durante semanas, ele me derreteu, e eu odiava isso.”
Recomendo a série, leiam e se divirtam também.

Encruzilhada – Kasie West

Livro: Encruzilhada
Autor (a): Kasie West
Editora: Seguinte
Ano: 2015

“A vida de Addison Coleman é um grande “e se…?”, graças à sua habilidade especial: Investigar Destinos. Addie é capaz de prever duas possibilidades de seu futuro toda vez que precisa tomar uma decisão. Quando os pais dela anunciam o divórcio, a garota deve escolher se vai morar com o pai entre os Normais ou se prefere ficar com a mãe no Complexo Paranormal. Para ter certeza do que a espera, Addie resolve Investigar. Em uma alternativa, ela conhece Trevor, um Normal sensível com quem logo sente uma conexão. Na outra, se envolve com Duke, o garoto mais popular da escola Paranormal. E agora, em qual futuro Addison estará disposta a viver?”

*Livro cedido em parceria com a Editora Seguinte.

Oi,
Em Encruzilhada, conhecemos um mundo tipo X-men, o que me deixou bem curiosa com a leitura depois de eu ter lido a sinopse. Como estou fazendo de uns tempos pra cá, comecei a ler o livro sem grandes expectativas, e até que curti a história. Não virou meu livro favorito nem nada, mas é um bom livro.

Addison Coleman – Addie – vive em um Complexo com pessoas que tem o cérebro mais desenvolto que os Normais, essas pessoas têm poderes especiais. A mãe de Addie é uma Persuasiva, seu pai é um Discernidor, ou um detector de mentiras como Addie gosta de chamá-lo e sua melhor amiga tem o poder de apagar lembranças.
Já Addie, possui um poder um tanto quanto peculiar, ela é capaz de Investigar Destinos, um poder que lhe ajuda a tomar grandes decisões.
Quando seus pais anunciam o divórcio, ela é obrigada a decidir com qual dos dois vai morar: Com o pai no mundo Normal ou ficar com a mãe no Complexo e na vida que ela já está habituada. Indecisa, ela resolve investigar suas duas opções por seis semanas para descobrir em qual delas será a melhor escolha.
Em uma delas, ela conhece um menino Normal chamado Trevor, um ex-jogador de futebol americano e um artista talentoso que aos poucos conquista Addie, porém, morando no mundo Normal, ela começa a encontrar dificuldades em esconder seus poderes de Trevor. Ao mesmo tempo, seu pai, que agora trabalha para a Polícia investigativa do Complexo, está ajudando em um terrível caso de assassinato.
Na outra escolha, Addie continua no Complexo e com a vida que já conhece e está acostumada e por incrível que pareça, até mesmo pra Addie, ela conquista Duke, o Telecinético e jogador de futebol americano mais popular da escola. Em ambas escolhas, Addie enfrentará perdas, amores e muito mais do que ela poderia imaginar.
A premissa do livro é bastante interessante e logo, você também se pega bastante curioso a respeito do que vai ocorrer em cada uma das Investigações de Addie.
Porém, na minha opinião, faltou um pouco mais de história, um pouco mais de desenvolvimento na trama. O início é tão parado quanto o meio da história, embora ainda seja aquela típica trama de adolescente com um triângulo amoroso, ainda sim a escrita da autora te prende.
O livro realmente só começa a acontecer mais pro final, o que ao meu ver, não é um ponto muito positivo, mesmo que a escrita seja incrivelmente viciante.
Em alguns momentos da história me senti um pouco perdida, pois como é narrada em primeira pessoa, pela Addie, e os capítulos são alternados entre as duas escolhas dela, acabava que em alguns momentos, o tanto de informação fornecida em uma Investigação, acabava te enrolando com a outra.
Os personagens são bem construídos e bastante carismáticos, não vou comentar a respeito dos casais para não dar nenhum spoiler, mas eu de cara já sabia com quem queria que Addie ficasse, no meu caso, o meu queridinho é o Trevor.
Recomendo o livro pra todos os fãs de X-men e livros com essa temática voltado pro YA com uma mistura de ficção científica.

O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks – E. Lockhart

Livro: O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks

Autor (a): E. Lockhart 
Editora: Seguinte 
Ano: 2009 
ISBN: 978-85-65765-20-6

“A transformação física de Frankie Landau-Banks veio acompanhada de uma mudança de atitude: ela já não aceita um “não” como resposta. Principalmente quando esse “não” significa que ela não pode participar da sociedade secreta da qual seu namorado faz parte só porque é menina. Usando todas as suas habilidades (e alguns conhecimentos adquiridos nas aulas), Frankie criará artimanhas para provar que pode ser ainda mais genial que os membros da Leal Ordem dos Bassês. E a escola logo se tornará palco de pegadinhas até então inimagináveis.”

*Livro cedido em parceria com a Editora Seguinte.

Oi, gente!

Meu nome é Roberta, mas podem me chamar de Rô ou Beta =)

Hoje estreio aqui no Livros y Viagens com a resenha de um livro bastante curioso e engraçado.
Frankie Landau-Banks nos leva de volta a época da escola. Onde cada um tinha seu grupinho, sua turma. Já ouvi diversas opiniões positivas sobre esse livro e quando a oportunidade surgiu, agarrei com unhas e dentes a chance de poder conhecer esse livro.

Frankie Landau-Banks é uma garota que não gosta de ser vista apenas como bonita, de fato, ela gosta que notem sua inteligência e a capacidade que ela tem de entender, interpretar e até mesmo planejar melhor do que muitas pessoas.
Quando o novo ano letivo começa, Frankie não consegue acreditar que está namorando Matthew Livingston, o cara mais popular do colégio. É quando ela é apresentada ao seu círculo de amigos do último ano. Logo ela se vê completamente envolvida não apena por Matthew, mas por todo seu mundo: seus amigos, seu status na escola, a liberdade que eles tem, a amizade e a camaradagem deles.
Porém, por mais que Frankie seja realmente inteligente para se igualar aos amigos de Matthew, ela ainda se sente inferior a eles, principalmente por Alfa, o melhor amigo de Matthew. Quando Frankie descobre que Matthew é membro da lendária Leal Ordem dos Bassês, uma sociedade secreta, e na qual garotas não são permitidas, ela começa a bolar um plano para provar pra todo mundo que ela é tão ou mais capaz de fazer parte dessa sociedade.

Me diverti horrores com esse livro. Frankie é uma protagonista cheia de vida, inteligente, calculista e bastante esperta que faz nós, mulheres, irradiarmos orgulho ao longo da trama.
Completamente focada em seu objetivo de provar seu valor, Frankie nos conduz a uma história onde podemos ver algumas críticas ao machismo e obsessão pelo poder e reconhecimento e por isso, o livro super me conquistou.
Embora ele demore a pegar no tranco, é aquele tipo de leitura que depois que pega, você não consegue mais largar. Quanto mais vamos lendo, mais queremos saber assim como Frankie, sobre essa sociedade secreta e mais queremos que ela prove que é capaz de fazer parte do grupo.
Narrado em terceira pessoa, o livro mostra claramente a história aos olhos de Frankie e talvez por isso, você se apaixone tanto pela personagem.
Sarcástico, bem humorado e inteligente, E. Lockhart nos presenteia com uma obra que faz você pedir por mais ao fim do livro, e adoraria saber o que acontece após a última página do livro.
Embora Frankie tenha conseguido provar pra pessoa que eu queria que ela provasse sua inteligência, eu gostaria de saber o que aconteceu após as últimas páginas (tentando não dar spoiler!).
Recomendo a leitura pra todos aqueles que gostam de um bom YA (Young Adult) com sarcasmo nível hard!