I Encontro de Blogueiros Literários de Brasília

Oie, tudo bom?
Quanto tempo eu não passava por aqui. Ainda preciso contar para vocês como anda minha vida, mas hoje vim falar de coisa boa. O post será sobre a 32º Feira do Livro de Brasília e o I Encontro Nacional dos Blogueiros Literários, organizado pelo blog Academia Literária DF.
O primeiro fim de semana da feira, que aconteceu entre os dias 16 e 24 de julho, contou com vários eventos, mas principalmente o Encontro de Blogueiros, evento que eu estava ansiosa para participar.

No primeiro dia tivemos um bate papo esclarecedor com a Ju do blog Nuvem Literária. Ela mora no Espírito Santo e tem mais de 50 mil inscritos no seu canal no Youtube. Atualmente ela vive apenas da renda gerada pelo seu canal e blog, sonho de muitos blogueiros, principalmente do nicho literário. O que mais gostei foi a possibilidade de entender melhor os blogueiros que fizeram do blog o seu meio de vida. Além disso, também debatemos sobre o modelo de parceria com as editoras e com os autores nacionais.
A conversa com a Ju foi muito interessante porque tenho visto um grande descontentamento com as parcerias. Algumas mudam regras no meio do caminho, outras estão com funcionários inflexíveis e outras focam mais na quantidade e não na qualidade. É complicado, mas em alguns casos uma revisão da parceria já seria um grande avanço.
Outro assunto importante e polêmico é a parceria com autores nacionais. Vale mais enviar 100 livros para parceiros em a garantia do retorno, ou investir financeiramente em 10 blogueiros que curtem o gênero que você está publicando? Todo o processo de parceria com autores precisa de ajustes e uma boa conversa entre as partes.
Para mim a grande questão é que em outros nichos da blogosfera, não existe a obrigatoriedade de retorno, a menos é claro que você se comprometa ou esteja acordado anteriormente entre uma marca e o blog. Engraçado é que esse assunto surgiu na mesma semana em que alguns booktubers fizeram um vídeo com a campanha #valorizeobooktube. Todo o tema ainda é muito inicial, mas acredito que possa ajudar a melhorar a relação de todos os blogs com editoras, autores e afins.
Bom, já no segundo dia tivemos uma conversa mediada pelo Luciano do Academia Literária DF, com a Ju do Nuvem Literária, a Rapha do Equalize da Leitura, a Jéssica do Leitora Sempre e a Fernanda do Canal Fê Feliz. Entre os vários assuntos comentados, o que mais curti foi a relação de blogs com autores, tema que gerou um BAPHO por causa de uma autora que estava na plateia. De uma forma extremamente preconceituosa e desrespeitosa, ela gritou no meio do evento e disse que blogueiro não tem que dar opinião na resenha.
Infelizmente não consegui o nome da autora em questão, mas fiquei chocada por uma pessoa do meio literário pensar assim. Ainda bem que a maioria dos blogueiros e autores não pensam assim.
O encontro foi finalizado com a entrega de kit’s para os blogs inscritos. Na foto abaixo vocês conseguem ver o que ganhei por lá:
Não posso deixar de citar nesse post minhas companhias durante esses dois dias: a Rapha (Equalize da Leitura), a Denise (Seja Cult) e o Davidson (Menino Literário). Eu sempre me senti um pouco afastada dos blogueiros da minha própria cidade e foi maravilhoso rir e bater papo com pessoas que amam tanto os livros como eu. Tiramos uma infinidade de fotos e trocamos figurinhas sobre alguns assuntos. Foi muito divertido!
Crédito da foto: Rapha do Equalize da Leitura

Pontos Negativos: O pouco tempo para os debates foi algo que me incomodou muito, pois impediu o desenvolvimento de algumas ideias. Fiquei sabendo que esse tempo foi estipulado pela organização do evento, mas espero que em outras oportunidades o tempo seja maior para possibilitar mais debates e perguntas. Minha outra sugestão seriam mais debates com blogueiros da cidade, com temas variados e relevantes. O último problema que identifiquei foi a falta de divulgação do evento como um todo.

Recado para o Luciano: Parabéns pela organização do evento e por toda sua dedicação. Eu nem consigo imaginar a correria que foi e quero que saiba que foi incrível. Nada é perfeito, mas tenho certeza de que foi um grande aprendizado para os próximos eventos.
Ah, não posso esquecer de citar o segundo fim de semana em que conheci a FML Pepper, autora da série Não Pare. Ela esbanjou simpatia em uma conversa sobre seus livros e uma sessão de autógrafos logo em seguida.
Bom, espero que tenham gostado do post. Vocês já tiveram esse tipo de evento em sua cidade? Já pensaram em organizar algum? É legal e aproxima as pessoas que gostam de livros.
Beijos!

Fração de Segundo – Kasie West

Livro: Fração de Segundo
Autor (a): Kasie West
Editora: Seguinte
Ano: 2016
ISBN 978-85-5534002-4

“Por causa de sua habilidade paranormal, Addie é capaz de Investigar seu futuro sempre que se depara com uma escolha, mas isso não torna sua realidade mais fácil. Depois de ser usada pelo namorado e traída por Laila, sua melhor amiga, ela não hesita em passar as férias com o pai no mundo Normal. Lá ela conhece Trevor, um garoto incrivelmente familiar. Se até pouco tempo ele era um estranho, por que o coração de Addie acelera toda vez que o vê? Enquanto isso, Laila guarda um grande segredo: ela pode Restaurar as memórias de Addie – só falta aprender como. Muita gente poderosa não quer que isso aconteça, e a única pessoa que pode ajudar Laila é Connor, um bad boy que não parece muito disposto a colaborar. Como ela vai ajudar a amiga a alcançar o futuro feliz que merece.”
* Livro cedido em parceria com a editora Seguinte.

Oi, gente!

Uau! Faz tempo desde minha estreia aqui no Livros y Viagens, hein? Hoje venho trazer pra vocês a resenha do segundo volume da duologia Encruzilhada (Kasie West). Você pode conferir a resenha do primeiro livro aqui.
Eu estava bem ansiosa pra essa continuação e fiquei doidinha para saber como ficou Addie depois da Investigação que ela fez no primeiro livro e as consequências de sua escolha. Nesse segundo volume, teremos não apenas Addie narrando, mas sua melhor amiga Laila também, e isso deixou a história bem interessante, pois teremos duas “histórias” no livro.

Depois que Addie descobre que estava sendo usada por Duke, seu namorado e é traída por Laila, sua melhor amiga, ela resolve passar as festas de fim de ano com seu pai no Texas. Lá, ela conhece Trevor e sente uma estranha ligação com ele, uma atração que ela não consegue entender, como se já o conhecesse.
Enquanto isso, lá no Complexo, Laila tenta desenvolver suas habilidades para ajudar Addie. Ela descobriu que consegue Restaurar as Memórias perdidas de Addie, apenas precisa aprender como. Em meio sua investigação para aprimorar as habilidades, ela começa a descobrir que muitas pessoas poderosas não querem que Addie recupere essas memórias. Para conseguir alcançar seu objetivo, ela precisará contar com a ajuda de Connor, um badboy calado e misterioso, que parece saber bastante sobre aprimoramento de habilidades.
Devo dizer que gostei da forma como Kasie conduziu esse segundo livro, não tem muita ação como eu esperava, mas considerando que se trata de um YA bem leve, não levei isso como algo negativo assim, uma vez que a proposta do livro é mais o romance entre os personagens e suas habilidades.

Entretanto, eu esperava um enredo um pouco mais elaborado, um mistério um pouco maior do que foi mostrado. No fim, me senti assistindo a um desses filmes de adolescentes da Disney, não que isso seja negativo, de modo algum, apenas não é um livro reflexivo ou totalmente viciante, o classifico como um entretenimento para passar o tempo. Um bom entretenimento, pois classifiquei o livro com 4 estrelas.
Os personagens são bem construídos, assim como seus sentimentos e personalidades. O que me incomoda nessa história, desde o primeiro livro, é a falta de explicação sobre como as pessoas do complexo tem habilidades paranormais e as pessoas do mundo Normal – o nosso, no caso – não tem. A explicação breve que recebemos é de que uns desenvolvem mais o cérebro que outros, mas por qual motivo? Senti falta de algo mais concreto que essa simples explicação.
Recomendo o livro pra quem gosta de um toque, um toque mesmo, de X-men com romance.

Beijos!

Before – Anna Todd

Livro: Before
Autor (a): Anna Todd
Editora: Paralela
Ano: 2016
ISBN 978-85-8439-020-5

“Antes de Tessa, Hardin era um jovem rude e, às vezes, cruel. O que será que fez com que ele se tornasse esse bad boy tão revoltado? E o que se passava em sua cabeça naqueles primeiros momentos com Tessa, a menina irritantemente certinha de quem ele não conseguia ficar longe? Contado sob o ponto de vista de Hardin e de outros personagens da série, Before acompanha de perto esse complexo e cativante personagem, desde seus problemas de infância até sua turbulenta juventude. O livro traz também passagens inéditas do romance de Tessa e Hardin e revela, ao fim, o futuro desse casal intenso que conquistou o coração de leitores no mundo inteiro!”

*Livro cedido em parceria com a Editora Paralela.

Oie, tudo bom?

Amo finalizar séries porque dá aquela sensação boa de dever cumprido. Terminar a Série After ainda tem um gostinho mais especial porque foi uma trama repleta de altos e baixos, com um protagonista complicado, cheio de defeitos e perturbado.
Before não é um livro com histórias novas, mas uma pseudo-versão do Hardin sobre os primeiros encontros e desencontros entre ele e a Tessa. Confesso que essa não era minha expectativa com esse livro, pois imaginei que seria o famoso livro do Hardin como autor, mas no geral a história foca bastante no que aconteceu com o casal no primeiro livro da série. O foco é mostrar como foi o início tortuoso e como eles foram influenciados por outras pessoas também.

Por ser o sexto livro, não vou me aprofundar muito na narrativa e vocês podem ler as resenhas aqui no Livros y Viagens: 

After
After – Depois da Verdade
After – Depois do Desencontro
After – Depois da Promessa
After – Depois da Esperança

Talvez tenha sido minha melhor leitura dentro da série e isso pode ter acontecido por um mix de fatores. Os dois motivos principais foram a falta de expectativa e o fato de ter conhecido melhor a figura do Hardin. Não passe a ama-lo, mas tive acesso a mais informações sobre sua mente perturbada e os motivos de seu acesso de raiva. Mesmo não concordando com muitas coisas, foi mais sincero compreender o que ele passou.
“Isso está pior do que pensei que seria. Por um lado, sinto vontade de dizer que não quero ser um cretino, mas que isso está enraizado em todas as fibras do meu ser, não é culpa minha.” (pág. 176)
Um dos pontos positivos do livro foi a inclusão de capítulos narrados por outros personagens. Deu para entender algumas atitudes e foi possível conhecer melhor a Molly, a Steph, o Landon e até o Vance. O capítulo do London foi o meu preferido porque nunca simpatizei com ele por achar sua personalidade muito fraca. Dessa vez a autora mostrou um lado mais sociável e divertido, que me deixou satisfeita por saber que ele terá um livro só com sua história.
A escrita da Anna Todd não decepciona e continua ágil, fluida e despretensiosa. Alguns podem dizer que é o gênero que ela escreve, mas nem todos os autores do gênero New Adult conseguem criar histórias tão dinâmicas. Before não tem nenhuma novidade no quesito história e mesmo assim conseguiu me manter interessada do início ao fim.
Before fecha uma série cheia de polêmica e que me acompanhou por vários meses, causando ódio e amor em relação aos personagens. Hardin é um cara doente, na minha opinião, que buscava canalizar sua raiva depreciando sua namorada. O amor não deve ser um sofrimento, mas sim uma forma bonita de crescimento para um casal. Pena que ele demorou tanto para ver o que fazia e para aceitar que suas atitudes eram erradas.
“E então, sem nada dizer, meneia a cabeça, e nós dois sentimos uma tempestade de culpa, alívio e perda por algo que na verdade nunca tivemos.” (pág. 276)
O livro tem pequenos trechos do livro escrito pelo Hardin e confesso que fiquei com vontade de ler esse romance. Poderia até ser no formato de um conto disponibilizado em e-book (fica a dica Anna).
Ainda me incomodo com o final da série, mas essa leitura trouxe um frescor para uma trama que já tinha sido fechada. Com grande dinamismo, ele é uma leitura obrigatória para quem acompanha a série e para quem ama ou odeia o Hardin.
Beijos!

Uma História de Solidão – John Boyne

Uma História de Solidão Livro: Uma História de Solidão
Autor (a): John Boyne
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2016
ISBN978-85-3592-672-9

“Primogênito de um lar disfuncional na Irlanda, o inocente Odran Yates vai estudar em um colégio que prepara garotos para a vida eclesiástica. Ao relatar sua jornada, da ingenuidade dos primeiros anos de colégio à descoberta dos segredos mais bem guardados da Igreja, Odran descreve uma Irlanda cheia de contradições e ódio por trás de uma fachada de bons costumes. Enquanto lida com as implicações de seu trabalho e o sofrimento das pessoas que ama, o padre Odran se convence de que era inocente demais para entender o que acontecia ao seu redor e tenta fazer um acerto de contas com a própria consciência.”

*Livro cedido em parceria com a Editora Companhia das Letras.

Oi, tudo bem?


Hoje eu venho falar com vocês sobre um livro que causou um mix de emoções, que como vocês já viram no título da resenha é Uma História de Solidão do autor renomado John Boyne, publicado recentemente pela Companhia das Letras.
O livro narra a trajetória do Ordan Yates, desde sua infância até sua carreira como padre. No início ele vivia em uma família conturbada, cercado das frustrações tanto do seu pai que sonhava em ser um ator, quanto da mãe que se arrependera por ter deixado para trás sua carreira como aeromoça em uma grande companhia aérea. Acompanhamos sua última viagem para praia com sua família que após uma séria discussão seu pai decide por fim em sua vida juntamente com a vida de seu irmão mais novo.
“Que mundo é este em que vivemos, quanto mal causamos as crianças.”

Após essa tragédia, sua mãe se torna altamente religiosa e afirma para Ordan que ele possui uma vocação para ser padre, o mesmo aceita tal discurso e resolve ir para o seminário. É nesse seminário que conhecemos outra figura importante da história, o Tom Cardle, amigo de quarto de Ordan que irá protagonizar muitas histórias intrigantes dentro da trama.
Ordan e Tom se conhecem no seminário para futuros padres e logo é possível perceber que Tom tem sérios problemas de adaptação. O primeiro fato é que ele não queria se tornar padre, mas por exigência do seu pai, se vê obrigado a cumprir esta ordem e ao longo na narração ele também apresenta comportamentos estranhos. Durante a leitura pude ver que esse comportamento iria se acentuar cada vez mais e causar sérios danos a ele e as pessoas que o cercavam.
O tema central do livro é a pedofilia na Igreja Católica, um tema polêmico e bem delicado de ser abordado por envolver crianças e uma instituição bem grande a nível mundial, mas acima de tudo por se tratar de um ato covarde e que causa grande comoção.
No decorrer da leitura vemos a evolução de uma Irlanda totalmente católica para uma Irlanda cética e revoltada com a figura dos padres por conta desses escândalos e o posicionamento da igreja com relação a eles. Também vemos que a principal tática da igreja era realocar esses padres para uma outra paróquia, sem contar a chantagem feita para que as pessoas fossem silenciadas, pois como já citei, os irlandeses eram altamente religiosos e qualquer colocação de um padre ou um bispo contra aquela pessoa causaria um sério dano.
“Era inevitável que eu fosse obrigado a aguentar os olhares de desprezo de estudantes presunçosos ou de executivos empolados. Mães puxavam os filhos para mais perto e, de vez em quando, um estranho se aproximava com alguma observação agressiva ou ofensiva.”
Com relação ao nosso personagem principal, o padre Yates, vemos um homem sem qualquer posicionamento e com uma ingenuidade exacerbada para um homem de sua idade fazendo sempre questionamentos que te causam sinceramente grande raiva, a princípio eu achava que era por conta da ausência do seu pai, em parte pode ser mas acredito que é mais fácil fingir que não viu do que se posicionar.

O livro é narrado em primeira pessoa e tudo é contado pelo ponto de vista do Ordan e não é uma narração linear o que para mim não foi tão legal porque cada capítulo narra uma fase da vida dele e percebemos o quanto ele foi omisso. A narrativa mostra seu drama familiar na infância e o desenrolar da sua juventude, sua família, sua irmã uma pessoa cheia de vida com um excelente casamento e seus dois filhos. Também presenciamos a mudança de comportamento do mais velho, as histórias chocantes, revoltantes, tristes, mas também as histórias lindas. Porém, não podemos esquecer que o autor passa uma mensagem final bastante interessante.

Uma História de Solidão nos ensina que a omissão pode causar danos tão sérios quanto a pedofilia, vemos que vários fatores podem levar uma pessoa a cometer um ato tão terrível como este, mas que a pessoa sempre tem duas escolhas, fazer ou não fazer, ou seja, independente de todos os traumas vividos durante nossa vida, a escolha final é nossa, inclusive a de pedir ajuda. Eu vejo o abuso infantil como um sério desvio de caráter e também como uma doença que precisa ser tratada e discutida abertamente nas escolas, em casa. Precisamos incentivar nossas crianças a falarem caso algo aconteça com elas. E principalmente cobrar a cada dia um julgamento mais rigoroso, independente de quem tenha cometido para que atrocidades como essa não ocorra mais.
A edição da Companhia das Letras está incrível, com uma capa linda que diz muito sobre a história, uma boa diagramação com toda qualidade que a editora sempre empenha nos seus livros.
Uma história de solidão não foi uma leitura fácil para mim, mas foi um livro que me comoveu bastante, um livro intenso em sua essência onde o John Boyne conseguiu com maestria escrever uma história tocante e quando você vira a última página só consegue pensar no quão incrível é a escrita deste autor, e no quanto eu fiquei feliz em poder finalmente ler algo dele.
“Às vezes é tão forte que eu quase consigo entender o que sentiu meu infeliz pai quando acordou em sua depressão e decidiu que aquele era o dia em que ele iria à praia Curracloe, que aquele era o dia em que diria adeus aos seus entes queridos, que aquele era o dia em que ele afundaria um de nós na água até que a resistência infantil acabasse e ele pudesse nadar na direção de Calais, sem a menor possibilidade de chegar com vida.”
Espero que vocês tenham gostado (mesmo sendo um textão) tentei colocar aqui tudo o que senti e aprendi com esta leitura. Não deixem de comentar sobre seu posicionamento sobre o assunto.
Um grande beijo e até a próxima!

Procura-se um Marido – Carina Rissi

Livro: Procura-se um Marido
Autor (a): Carina Rissi
Editora: Verus
Ano: 2013
ISBN 978-85-7686-198-0

“Alicia sabe curtir a vida. Já viajou o mundo, é inconsequente, adora uma balada e é louca pelo avô, um rico empresário, dono de um patrimônio incalculável e sua única família. Após a morte do avô, ela vê sua vida ruir com a abertura do testamento. Vô Narciso a excluiu da herança, alegando que a neta não tem maturidade suficiente para assumir seu império a não ser, é claro, que esteja devidamente casada. Alicia se recusa a casar, está muito bem solteira e assim pretende permanecer. Então, decide burlar o testamento com um plano maluco e audacioso, colocando um anúncio no jornal em busca de um marido de aluguel. Diversos candidatos respondem ao anúncio, mas apenas um deles será capaz de fazer o coração de Alicia bater mais rápido, transformando sua vida de maneiras que ela jamais imaginou. Cheio de humor, aventura, paixão e emoções intensas, Procura-se um marido vai fisgar você até a última linha.”

*Livro cedido em parceria com a Editora Verus.

Oie, tudo bom?

Não sei o que está acontecendo comigo porque estou com dificuldade para resenhar livros que gostei muito. Procura-se um Marido foi uma das minhas primeiras leituras de abril e até agora eu não tinha conseguido escrever sobre ele. Esse era um dos livros da Carina que eu mais tinha curiosidade em conhecer e ganhei meu exemplar durante um amigo oculto em 2013 (vergonha não ter lido antes).
Alicia é uma patricinha, rica, bonita, mimada e encrenqueira. Ela foi criada pelo avô depois que seus pais morreram em um acidente. Ela sempre conseguiu o que queria: viagens, roupas e muita paciência do Vô Narciso até o falecimento dele, acontecimento que causou uma grande tristeza e fez com que sua vida ganhasse novos rumos. Na leitura do testamento ela descobre que seu avô deixou quase tudo para ela, com a condição de que ela teria que trabalhar na empresa da família e só receberia o que tem direito após o casamento.

“Sempre ouça o que ele tem a dizer, querida, respeite-o e exija o mesmo. Um casamento nada mais é que uma parceria, em que ambos decidem ser felizes, tendo um ao outro como instrumento.” (pág. 122)

A primeira reação dela foi ficar revoltada e chateada com ele porque nunca precisou trabalhar. Além disso, ela perde o acesso ao dinheiro e precisa aprender a viver com uma vida mais modesta. Decidida a burlar o testamento, Alicia começa a procurar um marido de aluguel para um casamento forjado. Na empresa ela conhece Maximus, mais conhecido como Max. um cara que seria ideal para o arranjo, mas os dois brigam desde o primeiro dia de convivência.
Sempre me surpreendo com a capacidade da Carina Rissi em criar romances leves e ao mesmo tempo engraçados. Essa é a primeira vez que leio um romance contemporâneo da autora e me diverti muito com a história, que várias vezes me lembrou aqueles filmes despretensiosos da sessão da tarde.
Foi difícil gostar da Alicia no início, pois ela é muito mimada e parecia mais uma garotinha de cinco anos do que uma adulta. Entendo que seu comportamento estava atrelado a educação e proteção que recebeu do avô. mas foi impossível não se incomodar com suas atitudes. Ao longo do livro ela vai ganhando maturidade e se tornou uma personagem que eu torci no final.
Já o Max foi fácil gostar, mas confesso que não entendi o que ele queria mostrar para a Alicia com sua arrogância no início do livro. A Carina Rissi consegue cria bons personagens masculinos e fica quase impossível não se apaixonar por eles. O Max é um cara mais sério, inteligente e tem uma ótima relação com a família, algo que me cativou. Ele não faz a linha sexy e isso foi uma decisão acertada, pois não combinaria com a história e deixou a trama autêntica e romântica.

A escrita da Carina dispensa comentários e ela realiza um trabalho que criar histórias que beiram o clichê, mas que se reinventam dentro do seu próprio gênero. Procura-se um Marido tem alguns pontos previsíveis, mas nem por isso perde seu charme. É uma agradável comédia romântica que tem possibilidade de conquistar até os leitores mais céticos no tema.
“É ruim quando você não vai para o mesmo lugar que eu, e sou obrigada a enfrentar o ônibus. Deslumbrada, vi seus lábios se esticarem e se curvarem num sorriso sobre os dentes perfeitos, os olhos brilhando feito caleidoscópio, fazendo meu pulso acelerar,
– Então não vá para longe de mim, Alicia.”

A Carina é uma das autoras atuais que mais em encantam com sua capacidade de escrita. Essa leitura trouxe um sorriso para meu rosto e recomendo para todos que estão em busca de uma narrativa rápida, leve e cheia de humor. Com toques leves de diversão e uma bela lição, esse livro entrou na minha lista de favoritos.

Beijos!

O Primeiro Último Beijo – Ali Harris

Livro: O Primeiro Último Beijo
Autor (a): Ali Harris
Editora: Verus
Ano: 2016

“O primeiro último beijo conta a história de amor de Ryan e Molly, de como eles se encontraram e se perderam diversas vezes ao longo do caminho. Na primeira vez em que eles se beijaram, Molly soube que ficariam juntos para sempre. Seis anos e muitos beijos depois, ela está casada com o homem que ama. Mas hoje Molly percebe quantos beijos desperdiçou, porque o futuro lhes reserva algo que nenhum dos dois poderiam prever…Esta história comovente, bem-humorada e profundamente tocante mostra que o amor pode ser enlouquecedor e frustrante, mas também sublime.”

*Resenha originalmente publicada no blog Livros e Chocolate Quente.

Após terminar a leitura desse livro, fiquei semanas refletindo sobre ele e sem pensar em mais nada nos dias seguintes. Foi aquele livro que me deixou com ressaca literária e ao longo da resenha vou tentar explicar o motivo.
O Primeiro Último Beijo conta a história de amor entre Ryan e Molly, um casal que se encontrou diversas vezes ao longo dos anos. Os dois estudavam juntos e nunca foram melhores amigos, mas a vida deles parecia interligada de alguma forma, motivo que os uniu pela primeira vez e depois disso eles nunca mais se separaram.

“Você pode me fazer um favor? Quebre uma regra hoje, enlouqueça, viva o momento. Abra seu coração. Depois, abra mais um pouco. Ame muito,, ame mais ainda. Não tenha medo de se expressar, de gritar, de ser ouvido. Diga EU TE AMO. Aposte todas as fichas. Aposte todas as fichas no amor. Por mim. Porque eu não fiz isso. E agora não posso. mais.”

Esse livro conta a história de um casal e todas as suas peculiaridades, mas faz isso de uma forma não-linear. Ao longo do livro é possível conhecer pedaços da história do Ryan e da Molly, sendo que o leitor se situa apenas pelo ano em que aquele trecho está passando. Esse envolvimento aos poucos vai ficando mais importante e fiquei sem chão com a evolução do romance.

Ryan era o jogador do colégio, com uma beleza incrível e uma simpatia que conquistava amigos e garotas. Ele sempre amou viver em Leigh, uma pequena cidade na Inglaterra, local onde nasceu e onde vive sua família. Foi ali que ele estudou, viu seus sonhos ruírem e o local onde conheceu Molly, a garota mais importante da sua vida. Esse personagem me encantou demais, principalmente com sua forma despreocupada e otimista de ver a vida.

Molly sempre foi uma aventureira e sonhadora, mas nunca imaginou que se ligaria tão nova a um cara, ainda mais porque sempre achou que não seria do tipo que se envolve com alguém como Ryan Cooper. Ela sempre o amou, mesmo quando não sabia disso ainda. Foi difícil gostar dessa personagem porque ela teve atitudes que me incomodaram, ainda mais porque foram contra minha convicção do que é o amor. Ela sempre quis viajar o mundo e crescer profissionalmente, mas a vida a levou por caminhos que não foram os que ela sonhou e por causa disso, ela lamentava muito e isso foi o que me irritou. É muito fácil culpar a vida pela perda dos nossos sonhos, mas não temos coragem de correr atrás do que realmente desejamos.

Não quero me aprofundar muito na sinopse, pois espero que vocês tenham a mesma experiência que eu tive com a leitura. Não gosto de comparar livros porque isso sempre causa interpretações errôneas, mas o desenvolvimento dessa história é bastante parecido com Um Dia do David Nicholls. A diferença é que nesse livro, em cada capítulo somos inseridos em um ano específico do casal, que pode ser 1994 ou 2007, por exemplo, ou seja, não é algo progressivo a cada ano, como já vi em algumas histórias com esse tipo de proposta. No início é um pouco confuso entender o andamento da narrativa, mas depois fica mais fácil compreender e apreciar.

Essa história me fez pensar em tantas coisas, mas principalmente me fez ver a importância do momento com a pessoa que você ama. Como é importante apreciarmos nossos pequenos momentos, ao invés de ficar reclamando o tempo todo. Além disso, toda a história gira em torno dos beijos que damos na vida e como eles podem ter vários significados para as pessoas. Já repararam como nossos beijos ficam mais tímidos quando casamos ou namoramos por muito tempo? Claro que tem exceções, mas temos a mania de reduzir os momentos de carinho ao longo dos anos, como se o parceiro não precisasse daquele tipo de afeição.

“Nós nos beijamos para cumprimentar, para evitar silêncios, para demostrar saudade, para mostrar que estamos contentes de ver a pessoa. Nós nos beijamos para interromper brigas ou uma conversa que não queremos continuar. Também usamos o beijo quando queremos fingir que está tudo bem. Tenho feito muito isso ultimamente. Mas acontece que algumas coisas simplesmente não saem com um beijo.”

A escrita da Ali Harris é envolvente, emocionante e repleta de simbolismos. Ela criou vários parágrafos impactantes e uma só resenha não caberia a quantidade de quotes que eu separei ao longo do livro. Me apaixonei pela forma que ela estruturou o romance sem ser clichê ou redundante. Ao longo dos anos um casal passa por muitas coisas e foi exatamente essa sensação que a autora conseguiu transmitir.

Um romance não precisa de muitos elementos para me conquistar, mas um casal interessante e uma boa escrita são essenciais. Essa história tem uma delicadeza impressionante, assim como pontos de reflexão, tristeza e inspiração. Somos tendenciosos e complicamos o amor, mas é a simplicidade que dignifica esse sentimento que envolve o coração das pessoas. Em um relacionamento, é preciso aprender a doar e ceder, algo difícil de ser feito e pouco praticado.

Essa leitura me ensinou lições valiosas que passei a praticar no meu próprio casamento. Alguns pontos me entristeceram, mas no geral o que ficou foi a certeza de que amar alguém é a melhor sensação do mundo.

Mesmo com uma trama densa e extremamente triste, foi uma leitura rápida porque eu me senti inebriada por cada ponto da história e não conseguia parar de ler. A única ressalva são alguns pontos mais complexos e que exigem mais foco do leitor.

“Queria não ter tentado viver a vida riscando itens de uma lista de coisas a fazer, mas ter apenas focado o presente. Talvez assim estivesse mais preparada para as coisas da vida adulta que vieram muito antes do que eu esperava. Sei que não devemos nos arrepender de nada, mas esse é meu arrependimento.”

Estou com medo de não ter conseguido explicar para vocês o quão boa foi a leitura, mas espero que tenham entendido que esse livro vale muito a pena. Até hoje ainda me pego relendo alguns trechos que mais gostei.

O Primeiro Último Beijo é uma tocante narrativa sobre o crescimento de um casal. Nunca sabemos o que a vida nos reserva e nosso papel é aprender a seguir conforme nossas convicções, crenças e certezas. Eu só sei que amar alguém não é fácil, conviver é complicado e ser feliz é consequência. Seja aquilo que você espera do seu parceiro. Vamos reclamar menos e agir mais!

“Todo mundo precisa de amor e do apoio dos outros, mas precisamos encontrar isso dentro de nós mesmos primeiro. Somos todos mais fortes do que acreditamos ser. Podemos aguentar mais do que pensamos. Podemos sobreviver ao pior e, de alguma forma, ainda encontrar um jeito de sorrir.”

Beijos!

Primeiras Impressões – As Fases da Lua

Clarissa Corrêa, Liliane Prata, Bianca Briones, Leila Rego, Jennifer Brown
5 mulheres, 5 fases da Lua, 5 histórias de… amor?

SINOPSE: Alice é uma jovem com uma vontade crescente de cair no mundo, até se apaixonar pelo cara mais gato da cidade. Mas um incidente no meio de seu conto de fadas pode mudar sua vida para sempre.
Lena é uma mulher cheia de amor para dar e que stalkeia todos os passos dos homens por quem se apaixona. E ela realmente se apaixona por todos. O problema é que eles não se apaixonam por ela…
Um amor minguante não tem vez na vida de Bruna. Noiva do seu melhor amigo de infância, eles se preparam para o casamento e traçam planos para uma vida inteira juntos. Mas será que não é perfeição demais?
Ainda nova, Dora já é uma médica renomada, segura e decidida, mas seu coração traz uma ferida e ela não está disposta a se abrir novamente. Até que o amor lhe aparece em forma de canção…
Destiny é uma jovem com um passado marcado por dúvidas e segredos, assim como o misterioso luar azul que toma conta de sua cidade, deixando-a confusa e com medo… pois no fundo ela sabe que ele pode guardar as respostas que ela tanto busca.
Assim como a Lua, a vida também é repleta de fases, e neste livro acompanhamos as deliciosas histórias de cinco mulheres que estão em diferentes fases da vida, mas que têm em comum os altos e baixos, os amores e desamores, as promessas e incertezas da busca pela felicidade.


Oie, tudo bom?

Recentemente a Editora Gutenberg convidou alguns blogs para conhecer seu lançamento, o livro As Fases da Lua, escrito por cinco autoras incríveis. Eles perguntaram quais dessas autoras eram nossas preferidas, pois cada uma escreve uma história dentro desse livro. Eu escolhi a Leila Rego, autora que conheço de outras leituras e de quem admiro a escrita fluida e focada em nossa realidade.
Minha Canção Favorita é Você foi o conto que eu li. Ele é protagonizado pela Dora, uma oftalmologista que é muito bem sucedida profissionalmente, mas abdicou dos romances depois de sofrer uma grande decepção amorosa no passado. Durante uma conferência médica, ela conhece uma pessoa que pode mudar sua opinião sobre o amor.
Sem me aprofundar muito na história, pois é um conto pequeno, a escrita da Leila Rego está presente com uma personagem principal interessante, independente e cativante. Dora é uma mulher forte, mas que nunca se realizou romanticamente, não que ela se diminua por causa disso, mas seria uma maneira de coroar sua vida bem sucedida.
A lua representada nessa narrativa é a Lua Nova e essa fase da lua tem muita relação com a nova fase que a protagonista vive. Me incomodei um pouco com a rapidez dos acontecimentos, mas entendo que esse recurso foi necessário porque não se trata de um livro inteiro. Apesar disso, gostei da dinâmica do conto e da forma com que os fatos foram estruturados. 
Os personagens são cativantes, instigantes e interessantes. O romance convence e me deixou ansiosa para ler o livro todo. Aliás, me apaixonei pela capa do livro…ficou perfeita!
Aguardem mais informações sobre o livro acessando a fanpage da Gutenberg!
Beijos!

BookTag: Empoderamento Literário #original

Oie, tudo bom?
Eu queria fazer um post alegre, mas infelizmente isso não vai ser possível nessa semana tenebrosa para as mulheres do nosso país. Para quem ainda não sabe, uma adolescente foi cruelmente estuprada por 30 homens que a drogaram, humilharam e abusaram. Ela já está medicada, mas todas nós ainda sentimos a sua dor.
Fiquei muito tocada com essa insanidade porque pode acontecer com qualquer uma, pois todos os dias sofremos algum tipo de assédio. A culpa não é nossa e sim desses potenciais estupradores que se acham no direito de nos tocar e impor suas vontades. Não podemos nos calar diante disso e precisamos fortalecer nossa voz. Eu não gosto de sentar ao lado de um homem no ônibus, fico com receio de andar na rua sozinha com um homem que venha na direção contrária, pois vivemos com medo. Não podemos nos manter cegas ao que acontece. Vamos ensinar nossos filhos a respeitarem o sexo oposto.

#pelofimdaculturadoestupro

Eu sei que o assunto foge ao tema tratado no blog, mas eu queria falar sobre o assunto de alguma forma e para isso criei uma booktag. Espero que vocês se sintam à vontade para comentar e aproveito para taguear todas as blogueiras, principalmente minhas amigas dos blogs Livros, a Janela da Imaginação, Coração de Tinta, Lendo e Esmaltando, Estante Diagonal, Cantinho de Leitura da Mari, Meu Mundinho Fictício e Livros e Chocolate Quente.
*Termos do feminismo retirados do Glossário da revista Capitolina.

1 – Sororidade: União e aliança entre mulheres, baseado na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum. Um livro com duas personagens femininas que são muito companheiras.

A amizade entre a Marina e a Sofia na série Perdida é muito bonita e passa a ter um significado ainda maior no livro Encontrada. É algo bastante simbólico e muito tocante.
2 – Emponderamento: Processo de aquisição de ferramentas para combater nossas opressões. É quando nos tornamos mais fortes para desconstruir os papéis que nos impõem e para lutar por equidade. Personagem emponderada em um romance de época.
Faz bastante tempo que li esse livro, mas lembro bem que a protagonista é muito independente e determinada. Ela assusta o mocinho, mas ele logo percebe o quão especial ela é por ser assim.
3 – Machismo: Tipo de opressão que a sociedade patriarcal produz contra mulheres. Ele se expressa de diversas formas, das mais evidentes até as mais sutis. Cite um livro com personagens machistas.
Vocês podem discordar de mim, mas o Rush é tão possessivo em relação a Blair, que parece uma atitude machista. Não é algo natural e tem aos montes nos livros New Adult.
4 – Slutshaming: Quando julgamos uma mulher por ter comportamentos “de vadia”, o que quer que isso signifique. Basicamente, é quando se ojeriza uma mulher por dispor de sua sexualidade e de seu corpo livremente. Cite um livro que você julgou pela capa antes de conhecer a história.
A capa desse livro não faz jus a bela história criada pela Jandy Nelson. É um drama que fala da relação entre dois irmãos lidando com o crescimento pessoal e as perdas.
5 – Misoginia: Está relacionada a discriminação e violência contra as mulheres (cis ou trans), porém pessoas que não são mulheres, mas que foram designadas como mulheres ao nascerem (e que, pela leitura social cisnormativa, são lidas como mulheres) também podem sofrer com a misoginia. Um livro que aborde a violência contra a mulher.
A protagonista desse romance do Nicholas Sparks sofre com as agressões do marido até que decide fugir. Fiquei pensando sobre o tema, pois li poucos livros com essa temática.

6 – Culpabilização: Ser mulher em uma sociedade machista é sentir culpa por tudo: por não querer transar, por não estar arrumada, por ter sido estuprada, por estar em um relacionamento abusivo. A culpabilização é o processo de ser culpada por todas essas coisas (e por muitas outras). Um livro com um relacionamento abusivo.
O relacionamento entre Hardin e Tessa é totalmente abusivo no primeiro livro da série. Aceitar que um garoto te trate mal, te reduza e seja grosso como acontece nesse, não é algo saudável dentro de um relacionamento. Ele nunca bateria nela, mas um relacionamento abusivo não é constituído apenas com agressões.
7 – Girl Power: Poder Feminino. Cite autoras que são ótimas profissionais e criaram protagonistas incríveis.
Cada uma da sua maneira criou protagonistas fortes, divertidas, trabalhadoras, inspiradoras, belas e fortes.

Brincar, Clicar, Amar – Giselle Sauer

Livro: Brincar, Clicar, Amar
Autor (a): Giselle Sauer
Editora: BelasLetras
Ano: 2016
ISBN 978-85-817-275-5

“Quando alguém lhe falar que um dia você vai esquecer muitas coisas de quando seus filhos eram pequenos, essa pessoa está certa. Você vai esquecer a proporção do quão pequeno ele era quando nasceu, o real tamanho do seu pezinho, quando foi exatamente que o cabelo começou a crescer, ou até mesmo quando foi que a cor dos olhos mudou. Neste livro você vai encontrar dicas da fotógrafa de família Giselle Sauer para registrar esses momentos mágicos. Então pegue sua câmera ou celular e comece já a fotografar antes que seja tarde. Fotografe as coisas simples do dia a dia com quem você ama, como colocar os sapatos, vestir-se, escovar os dentes, secar os cabelos e as refeições em casa. Fotografe os abraços, os beijos, a carinha de sono, o acalmar de um choro. Fotografe o amor. Não deixe as memórias mais preciosas que você tem se perderem com o tempo.”

*Livro cedido em parceria com a editora BelasLetras.

Oie, tudo bom?

Sabe aquele livro feito para mães e pais? Essa é a proposta desse livro fofo, lançado recentemente pela Editora Belas Letras. Todo mundo que tem um bebê em casa, tem vontade de tirar fotos infinitas daquela pequena criatura e eu não sou diferente. Quando vi qual era a proposta desse livro, não tive dúvidas de que precisava conhecer o trabalho feito pela Giselle Sauer.
O livro é um copilado de várias imagens e dicas para tirar as melhores fotografias da infância de uma criança. A Giselle Sauer faz um belo trabalho com fotografias de família e no livro dá vários toques para que você consiga guardar os momentos mais especiais da sua vida.

Como sou mãe de um menino de 1 ano, gostei muito dessas dicas e como ela tinha razão ao falar sobre algumas coisas que as pessoas insistem em fazer. Um exemplo é querer que a criança fique parada para tirar a foto, algo impossível e impensável. A Giselle bate muito na tecla de que quanto mais natural for a foto, mais bonita ela fica. 
Vou contar uma experiência que tive recentemente. O Miguel, meu filho, tem um casaco lindo que eu gosto muito que ele use. Mas, aqui em Brasília não tem feito muito frio e ele ainda é bem calorento, ou seja, usamos pouco essa peça de roupa. Semana retrasada ele estava usando durante a noite e eu queria tirar uma foto porque ele estava lindo demais. Acho que devo ter tirado umas 40 fotos tentando encontrar a melhor luz e ângulo que mostrasse como ele fica legal com o casaco. Talvez, se eu tivesse deixado ele livre, brincando e sem pressão, teria conseguido a foto da forma que queria.
O que mais curti durante a leitura foi o fato dele mostrar a importância da fotografia na nossa vida. Quem nasceu nos anos 2000 pode não ter essa percepção, mas eu cresci amando ver as fotos reveladas e chorando pelas fotos perdidas naquelas máquinas analógicas com filme fotográfico. Fiz questão de ter um álbum para o meu filho e já revelei diversas fotos que guardo com carinho.

Depois de ler o livro tentei tirar uma foto usando os ensinamentos da fotógrafa e o resultado foi esse:

É muito bacana parar pra mostrar as fotos antigas e lembrar como a criança era pequena e desdentada. A fotógrafa citou o fato de que esquecemos como os bebês são pequenos e isso é verdade. Tenho fotos do meu filho recém-nascido e só nessa hora vejo o quanto ele cresceu em poucos meses.
A diagramação da Belas Letras sempre é surpreendente e dessa vez eles lançaram um belo livro em formato menor que o habitual e com capa dura. O livro contém vários detalhes e fotos belíssimas do trabalho da Giselle. Além disso, tem uma introdução escrita pelo Piangers, autor do livro O Papai é Pop, também lançado pela editora.
Brincar, Clicar e Amar é uma ótima opção de presente para aquela amiga ou parente que está grávida ou que tem uma criança em casa. É um mimo carinhoso e delicado, sobre uma das coisas mais instigantes e artísticas: a fotografia.

Beijos!

Resultado da Promoção de 4 anos do Blog

Oie, tudo bom?

Finalmente está no ar o resultado da promoção de aniversário de 4 anos do blog. Demorei um pouco para soltar o resultado porque comecei a trabalhar esse mês e ainda estou me adaptando com a nova rotina. Deixei um recado na fanpage avisando que o resultado iria atrasar um pouco e algumas pessoas ainda perguntaram depois. Galera, vamos nos colocar mais no lugar do outro e entender que todos temos alguns compromissos que exigem mais, como meu trabalho e meu filho Miguel.

Bom, parabéns a todos os ganhadores e obrigada por participarem da festa. Em breve vou divulgar o top comentarista de abril (2016). Vou encaminhar e-mail para todos solicitando os dados. Beijos!!!

Kit Editora Planeta

Kit Livro Estrelas Perdidas

Kit 01
Kit 02
Kit 03
Kit A Rainha Vermelha
Promoção no Instagram